sábado, 25 de outubro de 2008

Amar-te

Quando olho pra você
Uma tela se desfaz
Então pinto pensamentos
Com cores que nem existem mais
Essa retina que me engana
Faz da sombra belo azul
Você é aquarela e a tela, meu corpo nu
Me desenho em você
E releio seu suor
Você, meu preto e eu seu sol maior
Compreendo que nossos sons, outrora dissonantes
Navegam por mares, não navegados antes
Existem tons de nós por toda parte
O que sinto não é mais amor,
Agora chamo de arte.

Um comentário:

Caroline disse...

Caraca mané... que isso...

o que sinto não é amor, chamo de arte... tudo!

beijos,